Durante cerca de três meses a Cia Teatro de Bolso, com seus novos participantes (Daniela Varotto, Luise Scherer e Tiago Teles), se empenhou em ensaiar, (re)ensaiar, abrir os ensaios aos amigos teatreiros, ouvir críticas, respirar e... trabalhar. O resultado disso, foi a calorosa receptividade do público há uma dupla de clowns, Julieta e Pandoíra, que parecem ter encontrado caminhos entre um portuñol bem falado, um choramingo de canto de olho, uma mágica desvelada, um (des)aparecimento de um burrico para tirar risos, suspiros e silêncios da platéia.
Na estréia, que trouxe vários presentes aos clowns em cena, inclusive o sumiço de objetos de cena encontrados e novamente perdidos durante todo o espetáculo, tanto público quanto clowns criaram uma atmosfera de troca e confiança e, principalmente, de acreditar no que o que propúnhamos em cena era totalmente crível, seguindo a lógica do clown (primeiro a cereja depois as camadas do bolo).
Como fazer que uma platéia com quase 75% de adultos acreditassem que ao levantar as mãos e recitar vogais faria aparecer novamente um burro na caixa? Bem, a prova dessa loucura esta ai nas fotos do Lucas Baisch e Marcelo de Franceschi.
Deliciem-se...
*Lucas Baisch*
*Marcelo de Franceschi*
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